Introduzione

O limão

A escolha de investir em limões, não foi casual: estatísticas foram cuidadosamente analisadas, os vários anéis da cadeia de valores identificados, exportamos containers comprados de terceiros para verificar as dificuldades de importação e distribuição na Holanda e na Itália, fizemos o nosso dever de casa antes de nos comprometemos a qualquer investimento de porte: a série histórica anunciava um crescimentos constante nos últimos 15 anos (3%) enquanto as projeções futuras de consumo nunca foram avaliadas em menos de 6% para os 5 anos no futuro.

A plantação de Limão atravessou dois grandes ciclos para chegar ao nível de maturidade atual do negócio:

A fase inicial de exploração da viabilidade econômica (compras em Cruz, exportação na Europa, lucratividade dos nhôs da cadeia de valores) e do potencial produtivo (elementos climáticos da região, microclima no sul do Recôncavo Baiano, qualidade do terreno existências ou ausências de pestes, impactos ecológicos sobre a mata Atlântica e efeitos da proximidade da mata com a plantação), que se alastrou desde o 2006 até 2011. Nessa época plantamos os primeiros 60 hectares na Peralba Itália.

Podemos chamar esse novo ciclo como a fase de maturação da plantação e do negócio: não precisamos expandir mais acima dos 150.3 hectares plantados (184.8 hectares equivalentes quando normatizamos as várias densidades usadas ao longo dos anos em toda a plantação a uma densidade padrão de 7m X 4m), por que poderemos exportar não menos de a 100 a até 150 contêineres de fruta exclusivamente própria iniciando em 2018.

E os custos serão os mesmos de hoje pois já atingimos parâmetros de eficiência e eficácia bem arrojados (por hectare, por trabalhador, por caixa, por tonelada, por hora trator, homem dia, por Kg de adubo por Ha, por % de utilização, por quadra, etc., etc.) e pretendemos mantê-los e melhorá-los ao longo desses anos.

Agora é só trabalhar bem (e sempre um pouco melhor) e é só continuar produzindo no mínimo com a qualidade atual (e sempre um pouco mais…). O quadro a seguir reproduz sinteticamente os resultados desse e do próximo ano (2015-2016) e projeta os planos da desse terceiro ciclo (2017-2021):

Uma fase de consolidação, entre 2012 e 2016, com a entrada no negócio de exportação e a construção e missa em funcionamento de packing house;
IMAGE
nesse período fomos forçados em redimensionar a plantação depois dos eventos da seca em 2012/13 ou abandonar a cultura: decidimos que a nossa estratégia de sucesso seria a de atingir um patamar capaz de assegurar a nossa independência de terceiros e ao mesmo tempo, assegurar a capacidade de responder positivamente aos compromissos de entrega com os nossos parceiros na Holanda. Foi quando plantamos mais de 100 hectares na Peralba Rio e Nova Rio, e na Sucupira. Esse segundo ciclo será concluído no final de 2016, quando entraremos em 2017 com toda a fazenda em plena produção!
IMAGE

Mas o que nós entendemos por trabalhar “sempre um pouco melhor